O transporte de material biológico requer muitos cuidados e precisa seguir normas regulamentadas pelo Governo.
A fiscalização desse tipo de transporte garante a integridade do material e minimizar riscos sanitários. Dessa forma, é realizada pela Anvisa.
Para as empresas fazerem o transporte de material biológico com segurança nas normas exigidas, a Anvisa publicou a RDC 20, que estabelece todos os padrões sanitários.
Por isso, confira abaixo o conteúdo sobre a RDC 20 e conheça as exigências para o transporte de material biológico. Saiba quais são os principais desafios para oferecer um serviço de qualidade e com segurança para o seu cliente. Boa leitura!
O que diz as normas sobre o transporte de material biológico
São considerados materiais biológicos humanos aqueles colhidos por laboratórios, hospitais ou clínicas para análise como sangue e fluidos orgânicos.
No Brasil, o transporte de material biológico humano é regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) por meio da RDC 20. A norma trata de:
- responsabilidades;
- rotulagem;
- embalagens;
- acondicionamento;
- requisitos de boas práticas para manipulação de material biológico.
Assim, a RDC 20 determina as exigências e diretrizes técnicas que as organizações devem seguir para manipular o material biológico seguramente.
A norma rege desde os requisitos para as instalações físicas até o controle de qualidade dos produtos, assim como, questões relacionadas à segurança dos profissionais, ao manusear e transportar esse tipo de material.
A RDC 20 orienta sobre os critérios para a criação e apresentação de documentos técnicos para registro desses materiais junto à Anvisa.
Como funciona o transporte de material biológico
O transporte de material biológico envolve vários processos, entre eles, a coleta de amostras para análise, a armazenagem e o transporte.
Esses materiais ficam acondicionados em embalagens adequadas a depender da sua composição. Além disso, a identificação deve ser clara e legível.
Isso é exigido, pois se houver alteração físico-químico na amostra durante o transporte, o laboratório está resguardado.
Outro ponto importante é garantir o controle de temperatura adequado ao material, pois, esse é um dos principais fatores que podem causar a perda da carga.
Além das questões de acondicionamento, é preciso garantir ações de gerenciamento de riscos para evitar sinistros durante o trajeto de entrega do material.
Como o rastreamento de carga e monitoramento da viagem, por exemplo, tudo isso acontece em tempo real com o acompanhamento de uma torre de controle.
Caso haja algum acidente durante o trajeto ou roubo de carga, o motorista pode entrar em contato imediatamente com a torre em busca de uma solução rápida.
Lembrando que, segundo a RDC 20, é responsabilidade do transportador assegurar a correta infraestrutura para o transporte de material biológico, de acordo com seu tipo de classificação de risco.
Nesse sentido, para garantir a segurança e minimizar riscos no transporte de material biológico, é preciso estabelecer padrões sanitários e manter a gestão de todas as partes do processo.
Quais os principais desafios no transporte de material biológico?
O transporte de carga biológica pode apresentar vários desafios, por isso, seguir as normas é fundamental para o sucesso dos trabalhos. Confira a seguir quais são:
Uso de recipientes com identificação adequada
Para preservar a integridade do material biológico, é preciso estar atento à utilização de recipientes adequados à armazenagem e ao equipamento certo para o manuseio da carga.
Dessa forma, é possível evitar a contaminação, ou mesmo, a perda de materiais. É por essa razão que deve-se identificar todas as embalagens com o tipo de material e suas condições de transporte.
Isso porque, qualquer erro na hora da identificação do material pode acarretar problemas com a fiscalização, causando o risco de apreensão da carga nos postos.
Assim, para diminuir as chances de erros, evitar atrasos na entrega da carga ou até mesmo a perda total do material, é indicado seguir com essa exigência.
Relação de variação cronobiológica
Faz parte das boas práticas previstas pela Anvisa fazer o relatório de variação cronobiológica. Algumas amostras podem ser inutilizadas caso não sejam analisadas em tempo hábil.
Assim, para não afetar a qualidade das amostras, é preciso considerar o tempo de deslocamento, o controle de temperatura no transporte e o prazo de análise do material biológico.
Vale lembrar que, quando o cenário envolve grandes distâncias, é preciso adotar medidas para fazer o acondicionamento correto do material, como usar caminhões frigoríficos.
Investimento em acreditação laboratorial
Conte, sempre que possível, com a expertise dos serviços de um laboratório que possua uma certificação ou acreditação.
Essa é uma boa prática, responsável por indicar a transportadora que segue os padrões e normas conforme a legislação.
Treinamento da equipe
É importante garantir o treinamento adequado dos profissionais envolvidos no transporte de material biológico.
O não cumprimento dessas regras pode acarretar obrigações, como multas e responsabilidades administrativas.
Logo, treinar a equipe é fundamental para que o transporte de material biológico aconteça com sucesso.
Além disso, o manuseio errado desse tipo de material, pode fazer com que a empresa perca a carga e tenha que arcar com custos muito elevados, colocando em risco a saúde dos próprios funcionários.
Embora a lista de exigências seja grande, uma empresa gerenciadora de riscos pode fazer com que você otimize os processos, sem perder a eficiência da operação.
A Opentech tem diversas soluções, como o controle de temperatura durante todo o transporte da carga e recursos de segurança para zerar o número de sinistros, dar toda visibilidade logística e fazer com que você economize na hora de contratar o seguro.
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