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Segundo o relatório de sinistralidade da Nstech, a região Sudeste se manteve como líder absoluta em ocorrências criminosas, com 75% de todo o país, considerado um alto número de riscos para cargas de frigorificados.

Um levantamento feito pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), mostrou que, em 2022, o prejuízo foi de R$ 388 milhões.

A Tracker-Fecap divulgou um informativo sobre o como evitar os riscos das cargas em São Paulo, mostrando que, a cada uma hora e meia, acontece um caso com as cargas na cidade, chegando à 525 casos no mês, em média.

Esses dados revelam o quanto é importante investir em medidas que controlem as suas cargas e deem segurança ao seu processo logístico.

Vamos descobrir como isso é possível?

As medidas necessárias para o setor de frigorificado

De acordo com estatísticas da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, produtos como carnes, pescados e derivados estão em primeiro lugar do grupo de alimentos, com 30,08% dos roubos.

São Paulo lidera o roubo de cargas no Brasil, com quase 50% dos prejuízos. Diversas medidas contribuem para diminuir o roubo de cargas, entre elas estão:

  • mais fiscalização;
  • alto investimento em tecnologias de segurança e gestão de riscos;
  • melhores práticas de contratação;
  • e outras iniciativas que demandam importantes recursos por parte de embarcadores e transportadores.

Dificuldades e riscos para cargas de frigorificados

Conforme os dados do relatório de sinistralidade — ‘’Em 2022, as cargas fracionadas, alimentos, agronegócio, bebidas, cigarros e eletroeletrônicos representaram, juntos, 78,7% dos prejuízos com roubo.’’

Ou seja, o setor alimentício é considerado um segmento vulnerável, representando 21,5% em perdas, ocupando o 2º lugar desse ranking.

A alta demanda por alimentos, o aumento do desemprego, o rápido escoamento — mesmo que sem o devido acondicionamento — e o grande número de possíveis receptadores elevam as cargas frigorificadas ao topo do ranking de abordagens e perdas.

Operações de distribuição com intuito de evitar riscos para cargas de frigorificados.

Operações frigorificadas têm alto grau de complexidade e são extremamente robustas, mas devido ao baixo valor agregado ao produto — exceção feita aos itens premium — recebem menores investimentos em protecionais se comparadas a setores como eletrônicos e medicamentos.

Um exemplo são as operações de distribuição, extremamente complexas e ágeis, em que uma grande dificuldade das empresas está em equalizar os investimentos em gestão de riscos inteligentemente, reduzindo a sinistralidade.

Já nas operações de longo percurso, o desafio está em trazer soluções para as movimentações com diversos pontos de origem e destino, nas quais cada produto tem um perfil diferente, sendo mais ou menos atrativo em cada região.

Entender cada parte do território em que será realizado o transporte é essencial ao processo para definir a forma adequada de agir.

É agora que buscar o parceiro ideal, com conhecimento de longo prazo, faz toda a diferença.

Com a contratação de uma gerenciadora de risco, que se dedica a adaptar as ferramentas exclusivamente para a sua operação, você terá grandes resultados sobre a sua cadeia de transporte de frigorificados.

Tendências e desafios na segurança

As etapas da gestão de riscos para cargas de frigorificados

A gestão de riscos ideal é realizada de forma específica com estudo completo do segmento, aplicando medidas customizadas para cada tipo de carga e para cada destino.

Tudo começa com uma boa contratação e, apesar da baixa fidelização de profissionais nestas operações, é necessário conhecê-los bem.

A princípio, a etapa de realização de uma entrevista prévia com motoristas é muito importante, e claro, ajudá-los a entender o seu papel na cadeia de transporte e na gestão de riscos.

Após a etapa de contratação é importante capacitá-los.

Devido as grandes distâncias é possível utilizar as ferramentas de EAD, seja via desktop ou via aplicativo, para treinamento remoto dos motoristas.

Checar e orientar

Passadas as etapas iniciais de contratação e capacitação, entra a fase de checagem e orientação, que deve ser realizada por um time operacional, ligado diretamente à gestão daquele embarque.

Nesta checagem devem ser verificadas eventuais dificuldades do motorista ao receber o plano de viagem, como rotas e pontos de apoio.

Realizado a distância, trata-se do briefing com os motoristas antes do início efetivo da viagem, com critérios gerais e específicos de cada operação.

É importante que a gerenciadora escolhida entenda o perfil e cada particularidade do segmento, conhecendo detalhes de onde os problemas tendem a ocorrer, acompanhando o mercado e criando ações e medidas específicas.

Um exemplo é o Rio de Janeiro, que possui particularidades em cada bairro.

A geografia pode facilitar ou dificultar o escoamento da mercadoria, abordagem e recuperação de uma carga. Certificar-se que o motorista pode seguir ao ponto de entrega e que não ficará aguardando é um diferencial.

Tecnologia

Outra regra importante é ter tecnologia embarcada, restringir horários coincidindo com os de maior policiamento, sempre observando o perfil do produto e o que deve ser feito para que a entrega efetivamente ocorra.

Em São Paulo, por exemplo, garantir o tráfego seguro por meio de uma central especializada no segmento, com a capacidade aumentada de detecção por sistemas integradores — mas que não sejam puxados e sim empurrados — faz diferença.

Com isso, o sistema já está disponível nas melhores empresas do mercado, gerando desafios aos operadores que resolvem cada alerta rapidamente e com eficácia.

Até aqui, podemos concluir que o tempo faz muita diferença em uma ação efetiva.

Sistemas que mapeiam o histórico da sinistralidade dos locais com determinados produtos e priorizam automaticamente as ações, trazendo velocidade e eliminando falsos positivos, fazendo parte do nosso cotidiano e são cada vez mais importantes para a tomada rápida de decisão.

Esses sistemas possibilitam que os profissionais realizem mudanças de operações diariamente, impedindo que criminosos tenham a previsibilidade das entregas.

Dessa forma, esse é o resultado de um bom programa de gerenciamento de riscos aliado à tecnologia e softwares inteligentes.

33 dicas para evitar roubo de carga

As mudanças precisam ser contínuas para a mitigação dos roubos de cargas

Portanto, considerando as informações sobre o uso de softwares e as etapas de uma gestão de risco eficaz, comitês e reuniões são sempre bem-vindos.

Assim, a equipe de gerentes pode garantir que o planejamento e alinhamento com os clientes sejam construídos com as melhores estratégias, aplicando os recursos corretos na hora certa.

Entre em contato com um de nossos especialistas e escolha a solução que melhor combina com a sua empresa!

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