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A falta de governança corporativa e compliance têm impactos na gestão de riscos logísticos, na credibilidade da marca e nos custos operacionais.

Para gerar valor e assegurar o sucesso das operações, uma organização precisa cocar em prática esses dois conceitos, que passam pela adaptação de processos e por uma nova cultura organizacional.

Uma empresa se torna mais eficiente quando reconhece a necessidade de implementar ações de governança corporativa e compliance.

Mas, afinal, como essas práticas podem ajudar na reputação, na eficiência, no contre de custos e no aumento da rentabilidade?

Neste artigo, falaremos sobre as diferenças entre a governança corporativa e o compliance empresarial e como esses conceitos se complementam quando o foco é ética, redução de conflitos, integridade da marca e cumprimento de leis e normas.

Aproveite as informações que reunimos para você!

A falta de compliance pode impactar nos custos da sua operação

O compliance é a forma de as empresas criarem mecanismos de contre e ferramentas práticas de prevenção e gerenciamento de riscos, inclusive na área financeira.

Significa estar conforme as normas, padrões e leis vigentes, pertinentes à atividade.

Um bom programa de compliance empresarial organiza e facilita os processos, auxiliando na gestão de dados e na análise assertiva das informações.

Neste sentido, é correto afirmar que a falta de compliance tem total impacto no contre de custos das operações da cadeia logística.

Paul McNulty, ex-Procurador Geral de Justiça dos EUA, tem uma frase famosa: “Se você pensa que compliance é caro, experimente não tê-lo.”

Ignorar a importância do compliance é renunciar a um processo importante para a companhia em vários aspectos, incluindo a gestão de custos.

Fiquem conosco e saiba como as boas práticas de governança corporativa e compliance podem ser utilizadas no contre financeiro da sua empresa.

O que é compliance?

Compliance é um termo em inglês, com sua origem no verbo “to comply”.

Em português, quer dizer cumprir, estar em conformidade.

No mundo dos negócios, é usado para fazer referência às diretrizes e práticas adotadas por empresas visando cumprir leis e normas às quais estão submetidas.

Em síntese, tem a ver com seguir a legislação, obedecer às regras, “estiver elegante” do ponto de vista legal, ético e moral.

Esse conjunto de boas práticas começou a ser adotado e sistematizado no Brasil na década de 1990, mas ganhou relevância nos últimos anos e, hoje, vem se tornando imprescindível.

Resumindo, quando uma empresa age conforme as leis vigentes, diz-se que está em compliance, em conformidade.

A falta de compliance empresarial afeta principalmente a cultura de ética e integridade na relação entre a companhia e seus stakehders (caboradores, clientes e fornecedores).

Esse mesmo sistema que ajuda a preservar e gerar alto valor de mercado, além de minimizar os riscos relacionados à reputação e a aspectos regulatórios, pode esbarrar em dificuldades se não for bem implementado, vemos a seguir.

Desafios do compliance empresarial

Um levantamento realizado no Brasil pela consultoria KPMG revelou os maiores desafios enfrentados pelas empresas na implantação e manutenção do compliance.

A Pesquisa Maturidade do Compliance no Brasil mostrou que, para 86% dos executivos entrevistados, a principal dificuldade está em identificar, avaliar e monitorar os aspectos de compliance e marco regulatório.

A baixa maturidade de compliance nas corporações brasileiras é uma realidade, aponta a pesquisa. Em apenas 64% das empresas o processo de avaliação de riscos é feito.

Justificar o custo com não conformidades é outro desafio para o mesmo percentual de profissionais consultados (64%).

Confira outros impasses apontados na pesquisa:

  • integrar a área de compliance com as demais áreas de negócios;
  • capacitar os públicos internos e externos;
  • estabelecer píticas e procedimentos;
  • executar investigações e diligências;
  • obter o apoio dos executivos seniores;
  • garantir a independência da área de compliance.

Para vencer essas barreiras, vale lembrar: tenha um setor de compliance com profissionais especialistas na área, que entendam o conceito, as melhores formas de implantação do programa e que conheçam a fundo as leis e normas pertinentes à empresa.

Desta forma, eles serão facilitadores na hora de encontrar as melhores alternativas no cumprimento das regras e diretrizes, levando seu negócio às práticas ideais de governança corporativa.

Governança corporativa e compliance empresarial não são o mesmo, mas os dois conceitos são complementares. Na verdade, um sistema depende do outro.

O que é governança corporativa?

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, o conceito pode ser definido como um sistema capaz de conduzir de forma transparente as relações entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização, contre e demais interessados.

Pode ser definido em três principais estruturas:

  • ações com foco na transparência da organização;
  • igualdade no relacionamento e tratamento de sócios e membros da diretoria;
  • responsabilidade corporativa em pr de resultados e obrigações.

Ou seja, governança corporativa e compliance seguem na mesma direção: manter a ética e a conformidade aos requisitos legais, sempre com responsabilidade corporativa que resulte na integridade da marca e na saúde financeira da organização.

Sendo assim, compliance deve ser considerado um mecanismo essencial da governança corporativa, referindo-se às questões legais, enquanto a governança atua com base nos relacionamentos e no mercado.

Ambos levam ao sucesso dos negócios, à credibilidade e mantêm a boa reputação da empresa.

No caso da governança corporativa, é necessário um alinhamento entre os interesses da organização, dos sócios, dos diretores, dos acionistas, do conselho de administração, enfim, a palavra-chave é conciliação de interesses em sinergia com a lei e com os órgãos de fiscalização e regulamentação.

Embora diferentes em sua essência, os dois conceitos são fundamentais e buscam fortalecer as companhias no mercado.

Afinal, transparência e responsabilidade corporativa levam a outro ponto altamente valorizado atualmente.

Você já ouviu falar em Empresa ESG?

O conceito é relativamente novo, mas foi desenvvido para selecionar e valorizar as organizações que reconhecem e adotam práticas como essas que estamos falando.

Vamos conferir o que isso significa?

Governança corporativa e compliance, o que a ESG proporciona para a sua empresa

O termo ESG representa as companhias que adotam práticas e padrões corretos e que, assim, atraem investidores e, obviamente, capital.

O conceito passou a ser considerado uma tendência de mercado pós-Covid-19.

O “selo” ESG, da sigla em inglês Environmental, Social and Corporate Governance (governança ambiental, social e corporativa) consegue tornar um negócio muito mais atrativo no mercado financeiro.

Seus três pilares são:

  • desenvolvimento sustentável em harmonia com o meio ambiente;
  • relação justa com o meio social, carboradores e consumidores;
  • garantia aos direitos dos acionistas, com regras de governança corporativa e compliance.

Desta forma, as companhias que conseguem chegar a esse patamar aumentam seu valor no mercado e se destacam no ambiente competitivo.

Governança corporativa e compliance na logística e transporte

Governança corporativa e compliance precisam estar na pauta das empresas preocupadas com seus custos, rentabilidade, lucratividade e valor de mercado.

Nenhuma empresa se mantém sem capital. E não há como atrair recursos, investidores ou clientes sem que a reputação seja boa.

O setor de transporte e logística enfrenta desafios diários que envvem altos custos e operações complexas.

Portanto, as empresas devem investir em compliance e governança corporativa.

Já falamos anteriormente o quanto a ética e a transparência são pilares fundamentais da governança corporativa e compliance empresarial.

Dois quesitos essenciais também na atualidade, para quem deseja mostrar ao mercado uma atuação responsável e comprometida com resultados e a satisfação dos clientes.

Por isso, o planejamento e o gerenciamento logísticos devem sempre envver o setor de compliance. No contexto econômico atual, esse será um requisito cada vez mais necessário às organizações.

Em estudos da consultoria KPMG, 71% dos executivos já demonstraram reconhecer como eficientes a pítica e o programa de ética, governança corporativa e compliance de suas empresas.

Transparência, ética e conformidade

Com um projeto de compliance, as demandas do setor de transporte e logística podem ser resvidas mais rapidamente, permitindo que todo o seu potencial seja explorado segundo a legislação.

Hoje em dia, é difícil crescer sem um programa de governança corporativa bem desenvvido.

Neste artigo, vimos como a falta de compliance e de governança corporativa pode impactar na gestão logística, falamos sobre a diferença entre esses dois conceitos e como eles se complementam, o que é ESG e como o setor de transporte e logística precisa estar alinhado a essas tendências.

Se você gostou deste conteúdo e quer saber mais, leia nosso post sobre os desafios do Gerente de Suprimentos na gestão de compliance, redução de custos e otimização de processos.

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